sábado, 30 de janeiro de 2010
O Centro de Saúde de Gã- Turé
As imagens foram gravadas durante uma visita supresa ao C.S. ( Não foi possível carregar video....)
Os nossos parabéns ao Enfermeiro Augusto Gomes, responsável pelo CS e à Enfª Paula Vieira.
Mudanças Visíveis
Organização, higiene, limpeza de uma das Salas de Parto dos Centros de Saúde
Da intervenção da equipa, durante o primeiro ano, notam-se já algumas mudanças, visíveis particularmente nos aspectos ligados à biossegurança, higiene das instalações, rotinas de descontaminação de materiais, utilização, manuseamento e conservação de materiais e equipamentos e particularmente na aplicação de métodos e rotinas de trabalho uniformizadas, dentro de padrões mínimos aceitáveis de qualidade.
Principais constrangimentos do 1º ano.
Direcção Regional de Saúde de Bafatá
O principal problema foi a barreira da língua e o contexto em que a equipa se viu forçada a prestar cuidados de saúde: unidades de saúde muito degradadas (USB) sem condições mínimas. (imóveis e equipamento muito degradados, sem água, energia/iluminação/ventilação e naturalmente, condições de higiene muito deficientes).
Os maiores constrangimentos relativos à execução do projecto relacionaram-se com alguns problemas logísticos, fíceis de ultrapassar: orçamento apertado, avarias frequentes nos equipamentos (agua, energia, informática, cadeia de frio,burocracias de desalfandegamento demoradas e onerosas...)
A inospitalidade da região de Bafatá, (clima e a ausência de equipamentos sociais, isolamento) e as avarias frequentes nos geradores instalados no edifício do escritório / residência e a ausência de resposta local para a sua reparação, foram responsáveis por longos períodos em condições de habitabilidade e de trabalho bastantes difíceis, situação responsável por algumas dificuldades no planeamento e concretização de actividades que a equipa procurou ultrapassar com compreensão, espírito de equipa e cooperação.
As condições de trabalho nos CS e USB, muito difíceis (falta de condições de higiene e saneamento, água potável, equipamento, medicamentos), foram também um forte constrangimento ao desenvolvimento das actividades e exigiram um grande esforço de adaptação da equipa.
As situações de pobreza extrema que caracteriza a população desta região e que diariamente testemunhamos - para as quais não temos resposta possível - obrigam a um esforço suplementar de adaptabilidade e adequação de técnicas, metodologias e estratégias de intervenção, por vezes difíceis de aceitar, mesmo no contexto de estratégias para o desenvolvimento do continente africano, aceite pelos próprios.
A ausência de uma rúbrica orçamentada, para apoiar actividades com os parceiros locais, é também um constrangimento importante. (os voluntários são imprescindíveis no apoio à equipa, para mobilização e animação cultural, e educação/ informação para a saúde....) . A falta de orçamento para estas actividades, causa constrangimentos, e interfere directamente com a realização de actividades impostas no projecto.
As dificulddes no acesso a comunicações, nomeadamente o acesso a Internet, foram motivo de perdas de tempo e algum atraso na troca de informação, articulação e acompanhamento das actividades no terreno. No entanto, apesar de todos as dificuldades, foi possível cumprir os objectivos planeados para o 1º ano do projecto.
Da avaliação da DRS de Bafatá ressalta o reconhecimento trabalho desenvolvido pela equipa, na melhoria dos indicadores de saúde da região, contributo decisivo para que o Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau, atribuísse à equipa Regional de Saúde, o "Diploma de Mérito" pelo seu desempenho no ano de 2008.
sábado, 2 de janeiro de 2010
A Equipa
Bafatá
Tem uma superfície de 5.894 quilómetros quadrados e uma população estimada de 205.699 habitantes, representado 26% da população total da Guiné-Bissau.
A Região de Bafatá faz fronteira a Norte com a República do Senegal, a Oeste com a Região de Oio, a Este com a Região de Gabú e a Sul com as Regiões de Tombali e Quinara.
O clima é tropical sudanês, quente e seco, composto de duas estações, a da seca que vai de Novembro a Abril e a da chuva de Maio a Outubro, registando-se neste período precipitações anuais na ordem dos 1.400 mililitros por metro quadrado.
Cidade Velha - Avenida Principal - Acesso ao rio Geba
Rio Geba
O rio Geba o maior do Pais, caudaloso no tempo das chuvas, atravessa a planície da região de Bafatá, sendo um recurso importante da região e uma extraordinária via de comunicação entre as populações locais.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Verão Solidário
Os dois grupos, um da Universidade de Coimbra, outro da Universidade de Lisboa, apoiaram os cuidados de saúde, a formação e realizaram estudos na área da desnutrição infantil.
O nosso obrigada pessoal e em nome da comunidade, a todos os "Jovens Médicos" que integraram este projecto.
Escola Saúde e Cultura
Intercambio com Escola Lousã / Gamamudo
Aproveitando os donativos recolhidos no pais pela ASP e Ajuda Humanitária, ( Livros e materiais escolares) elaborámos um pequeno projecto paralelo, com o objectivo de estimular da imaginação e da criatividade , promovendo ao mesmo tempo a língua portuguesa.
Este projecto está ainda em curso. Pretendemos recolher contos tradicionais compostos pelas crianças, na escola, com a ajuda dos professores, editá-los distribuí-los pelas escolas do ensino básico da Região de Bafatá.
OUTRAS ACTIVIDADES - Campanha de Vacinação Nacional
Parteira Inácia - CS Gamamudo - com uma das matronas, grandes aliadas na mobilização da comunidade para a vacinação
Enfª Sábado - Área Sanitária de Geba - mobilizando as mulheres para adesão à Campanha
Realizada a cada seis meses, esta actividade mobilizou todos os profissionais de saúde da região, ASB , Matronas e Voluntários. A equipa do projecto, principal parceiro da DRS, participou em todo o processo da campanha, programação, mobilização de recursos, execução e avaliação. A primeira fase decorreu em Julho e foram administrados suplementos apenas a crianças menores de 5 anos, Vitamina A e mebendazol. Na segunda fase que decorreu na primeira semana de Janeiro de 2009 para além da Vitamina A e Mebendazol foi também administrado às crianças o Ido e Fansidar a todas as grávidas, reforçando desta forma a prevenção do paludismo durante a gestação.
Como já foi referido foi aproveitada a oportunidade para fazer educação para a saúde e realizar reuniões informais com os chefes de comité e de tabanka, mobilizando-os para a acção.