sábado, 27 de fevereiro de 2010

Profissionais que integraram a equipa no 2º ano do Projecto "Mais Saúde, Melhor Saúde por Bafatá"



Equipa Regional

e Responsáveis pelos C.S. da Região

Reunião de Avaliação


Profissionais que integraram a equipa do projecto e contribuiram com o seu Saber, Disponibilidade,Cooperação e Solidariedade, para a melhoria da saúde da População de Bafatá.

Médicas

Claudia Vicente,Marilene Menezes,Catarina Meireles
Susana Costa, Logística
Enfermeiras
MªLuisa Domingos, Alcina Carvalho

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

2º Ano do Projecto "Mais Saúde, Melhor Saúde por Bafatá"


Imagens que contam histórias com finais felizes.


O 2ª ano do projecto foi em tudo semelhante ao ano anterior, replicando metodologias e estratégias bem conseguidas no primeiro ano, com maior investimento nas acções para promoção da vigilância materna e do parto hospitalar, particularmente a formação, a educação e informação para a saúde.
Apesar de alguns problemas e constrangimentos, de uma forma geral, podemos dizer que todos os objectivos planeados para o 2º ano foram cumpridos, com sucesso. No entanto, só depois de resolvidos os problemas político-sociais e alcançada uma paz duradoura, na Guiné-Bissau, se pode falar em desenvolvimento sustentado.
Manteve-se ao longo do ano a excelente colaboração dos parceiros locais e das autoridades de saúde, com os quais trabalhámos em estreita colaboração, articulando os interesses da Região com os objectivos do projecto.
As principais taxas de referência de saúde da População continuam preocupantes em particular a mortalidade infantil, a mortalidade materna e neonatal, apesar de terem melhorado alguns pontos percentuais, com poderemos constactar no resumo que transcrevemos.
Resumo do 2º ano
À semelhança do 1º ano, também o segundo ano imprimiu alguma mudança nas relações de trabalho, na motivação e sobretudo ao nível do desempenho dos profissionais de saúde.

Embora os resultados esperados tenham ficado aquém das expectativas da equipa, podemos constatar o esforço, e o empenho de todos os técnicos de saúde e autoridades regionais, na melhoria da qualidade e da acessibilidade aos cuidados de saúde.~
O processo eleitoral, as mudanças nas políticas gerais e na saúde em particular, os vários conflitos político sociais, que tiveram lugar no decurso de 2009, contribuíram directa e indirectamente para que os resultados ficassem ligeiramente abaixo dos planeado em alguns indicadores.

Em termos práticos, ao nível do desempenho as mudanças nos aspectos ligados á biossegurança, higiene, arrumação, disponibilidade são notórias, observadas e referenciadas nas avaliações, pelos responsáveis regionais, como forma de motivação para a continuidade do bom desempenho.

No capítulo da construção / reabilitação o projecto deu um grande contributo à região com a reabilitação do Centro de Saúde de Cambadjú, que não tinha condições minimamente dignas para a prestação de cuidados.
Da mesma forma que a reabilitação da residência dos técnicos de saúde nesta localidade, contribuiu para diminuir as dificuldades de quem vive e trabalha isolado, sem horários, numa situação de disponibilidade permanente e sem contrapartidas financeiras e de carreira justas.

O resultado da formação ultrapassou as nossas expectativas. Para além de ter sido concretizado todo o plano de formação, houve grande interesse, participação e disponibilidade de todos os que foram beneficiários da formação, para o trabalho com a comunidade, objectivo central da formação.

As taxas de mortalidade Infantil, materna e neo-natal, embora preocupantes, fazem adivinhar mudanças positivas. Foi introduzido no sistema epidemiológico a investigação dos óbitos maternos o que vai implicar uma maior responsabilização de todos quantos, (prestadores e decisores), participam nas actividades ligadas à saude da mulher, em particular, na vigilância da durante a gravidez, parto e puerpério.
O parto hospitalar/assistido e a consulta de vigilância bem como outros indicadores de qualidade (prevenção do paludismo, da anemia e do tétano neo-natal, durante a gravidez) têm vindo a melhorar significativamente, perspectivando-se possibilidades de atingir também o objectivo “Aumento do parto assistido” e Consulta pré Natal.

Relativamente à TMI, uma das mais altas do mundo, parecem também perspectivar-se melhorias tendo em conta os resultados das taxas de cobertura vacinal e, consequentemente, a diminuição das doenças evitáveis pela vacinação. Relativamente ao ano anterior registaram-se menos de 19 óbitos em menores de 15 anos nos CS e HR de Bafatá, correspondendo a uma diminuição de 25%, neste indicador específico.

A diminuição em 30% da Desnutrição Infantil, um dos grandes objectivos do projecto, parece ser possível, apesar de todos os factores que condicionam este indicador. Nesta fase a desnutrição infantil recuou 6 pontos percentuais na região, o equivalente a 25%, mantendo-se no entanto em 17,5%.

Quanto as taxas de cobertura vacinal, todas foram alcançadas, mantendo-se todas à excepção da Vacina antitetânica (adultos) acima das metas planeadas para o país.

sábado, 30 de janeiro de 2010

O Centro de Saúde de Gã- Turé

O Centro de Saúde de Gã-Turé, foi o que melhor aderiu às propostas de mudança, sugeridas e apoiadas pela equipa do projecto "Mais Saúde , melhor Saúde por Bafatá".

As imagens foram gravadas durante uma visita supresa ao C.S. ( Não foi possível carregar video....)

Os nossos parabéns ao Enfermeiro Augusto Gomes, responsável pelo CS e à Enfª Paula Vieira.

Mudanças Visíveis


Organização, higiene, limpeza de uma das Salas de Parto dos Centros de Saúde

Da intervenção da equipa, durante o primeiro ano, notam-se já algumas mudanças, visíveis particularmente nos aspectos ligados à biossegurança, higiene das instalações, rotinas de descontaminação de materiais, utilização, manuseamento e conservação de materiais e equipamentos e particularmente na aplicação de métodos e rotinas de trabalho uniformizadas, dentro de padrões mínimos aceitáveis de qualidade.

Principais constrangimentos do 1º ano.


Direcção Regional de Saúde de Bafatá

O principal problema foi a barreira da língua e o contexto em que a equipa se viu forçada a prestar cuidados de saúde: unidades de saúde muito degradadas (USB) sem condições mínimas. (imóveis e equipamento muito degradados, sem água, energia/iluminação/ventilação e naturalmente, condições de higiene muito deficientes).

Os maiores constrangimentos relativos à execução do projecto relacionaram-se com alguns problemas logísticos, fíceis de ultrapassar: orçamento apertado, avarias frequentes nos equipamentos (agua, energia, informática, cadeia de frio,burocracias de desalfandegamento demoradas e onerosas...)

A inospitalidade da região de Bafatá, (clima e a ausência de equipamentos sociais, isolamento) e as avarias frequentes nos geradores instalados no edifício do escritório / residência e a ausência de resposta local para a sua reparação, foram responsáveis por longos períodos em condições de habitabilidade e de trabalho bastantes difíceis, situação responsável por algumas dificuldades no planeamento e concretização de actividades que a equipa procurou ultrapassar com compreensão, espírito de equipa e cooperação.

As condições de trabalho nos CS e USB, muito difíceis (falta de condições de higiene e saneamento, água potável, equipamento, medicamentos), foram também um forte constrangimento ao desenvolvimento das actividades e exigiram um grande esforço de adaptação da equipa.

As situações de pobreza extrema que caracteriza a população desta região e que diariamente testemunhamos - para as quais não temos resposta possível - obrigam a um esforço suplementar de adaptabilidade e adequação de técnicas, metodologias e estratégias de intervenção, por vezes difíceis de aceitar, mesmo no contexto de estratégias para o desenvolvimento do continente africano, aceite pelos próprios.

A ausência de uma rúbrica orçamentada, para apoiar actividades com os parceiros locais, é também um constrangimento importante. (os voluntários são imprescindíveis no apoio à equipa, para mobilização e animação cultural, e educação/ informação para a saúde....) . A falta de orçamento para estas actividades, causa constrangimentos, e interfere directamente com a realização de actividades impostas no projecto.

As dificulddes no acesso a comunicações, nomeadamente o acesso a Internet, foram motivo de perdas de tempo e algum atraso na troca de informação, articulação e acompanhamento das actividades no terreno. No entanto, apesar de todos as dificuldades, foi possível cumprir os objectivos planeados para o 1º ano do projecto.

Da avaliação da DRS de Bafatá ressalta o reconhecimento trabalho desenvolvido pela equipa, na melhoria dos indicadores de saúde da região, contributo decisivo para que o Ministério da Saúde Pública da Guiné-Bissau, atribuísse à equipa Regional de Saúde, o "Diploma de Mérito" pelo seu desempenho no ano de 2008.


Em nome da DRS, da Comunidade e da ASP, o neu OBRIGADA, a todos os Profissionais, Voluntários e quantos colaboradoram directa ou indirectamente na concretização dos objectivos do 1º ano deste projecto.

sábado, 2 de janeiro de 2010

A Equipa

Técnicos de Saúde
que integraram o projecto no 1º Ano
Médicos

Humberto, Coord.Geral Mª do Rosário

Enfermeiros


Alcyna...............Mário João ...........Emilia Miroto

Bucar Dabó...................Celeste Sá...............Carlos Lucas

Bafatá

A Cidade de Bafatá
Fica situada geográficamente no Leste do território, a 153 km da capital, Bissau, e é a segunda cidade do País.
Tem uma superfície de 5.894 quilómetros quadrados e uma população estimada de 205.699 habitantes, representado 26% da população total da Guiné-Bissau.
A Região de Bafatá faz fronteira a Norte com a República do Senegal, a Oeste com a Região de Oio, a Este com a Região de Gabú e a Sul com as Regiões de Tombali e Quinara.
O clima é tropical sudanês, quente e seco, composto de duas estações, a da seca que vai de Novembro a Abril e a da chuva de Maio a Outubro, registando-se neste período precipitações anuais na ordem dos 1.400 mililitros por metro quadrado.

Cidade Velha - Avenida Principal - Acesso ao rio Geba

Vista da cidade Velha

Infraestruturas de Arquitectura Colonial


Rio Geba
O rio Geba o maior do Pais, caudaloso no tempo das chuvas, atravessa a planície da região de Bafatá, sendo um recurso importante da região e uma extraordinária via de comunicação entre as populações locais.
As Instalações da Direcção Regional de Saúde de Bafatá