quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Reabilitação de instalações e equipamentos em mau estado de conservação





Com vista ao planeamento das diferentes actividades foram efectuadas visitas técnicas a todos os Centros de Saúde da Região – Bafatá, Bambadinca, Cambadjú, Contuboel, Cossé, Fajonquito, Gã-Carnês, Gã-Mamudo, Gã-Touré, Geba, Sare Bacar, Tendinto e Xitole, abrangendo cerca de 1.068 tabancas e 88 Unidades de Saúde de Base (USB), para uma população estimada de 202.062 pessoas (em 2008).

De entre estes, foram feitas visitas técnicas prioritárias a seis Unidades de Saúde Básicas – Caone, Contuba, Fatacon, Madina Bonco, Sado e Tchabada – o que permitiu avaliar a situação no local e discutir as necessidades de intervenção imediata.

Ficou decidido que a primeira USB a construir seria na Área Sanitária de Geba, na tabanca SADO, localidade com enormes dificuldades de acesso, situada na fronteira com a Região de Oio e a segunda, na tabanca de CAONE, Área Sanitária de Contuboel, igualmente zona interior, fronteira com a Região Administrativa de Sonaco.

Como a actual política de saúde não recomenda a construção de USB do tipo tradicional, a DRS sugeriu que avaliássemos a possibilidade de construir um menor número de USB, em benefício da qualidade da construção em alvenaria, De facto nestas visitas, a equipa constatou que, mesmo as construções recentes, em “adobe” e materiais locais (um ou dois anos), se encontravam em avançado estado de degradação, sem condições mínimas para a prestação de cuidados.
As acções de sensibilização / informação à comunidade, foram realizadas pela equipa e representantes da DRS, aproveitando as deslocações a essas tabancas.

Foram realizadas reuniões com os líderes locais da tabanca SADO, e CAONE, nas quais foram negociados e formalizados todos os aspectos relacionados com a construção e gestão da USB.

Durante a construção foram surgindo alguns problemas que fomos tentando solucionar, relacionados com a fraca adesão da comunidade, principalmente nas tarefas relacionadas com de recolha de materiais locais, sendo mesmo necessário disponibilizar recursos materiais e trabalhadores contratados para essas tarefas.

Apesar do comprometimento da comunidade na construção, apenas os ”homens grandes” da tabanca participarem com regularidade na construção, obrigando a um grande dispêndio de tempo no acompanhamento e supervisão dos trabalhos, e em recursos financeiros para incentivo e mobilização dos colaboradores.

Durante a fase de construção foram realizadas várias reuniões com a comunidade local, onde forma abordadas questões relacionadas com a água, saneamento saúde e desenvolvimento comunitário.



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