segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vacinação




À semelhança de outros programas, também no Programa Alargado de Vacinação foram identificadas algumas deficiências e elaborado plano de a acção, tendo em vista a melhoria dos indicadores de execução e desempenho.
Algumas deficiências identificadas:
· Deslocações irregulares em estratégia avançada (brigadas móveis);
· Ruptura de stock de vacinas;
· Armazenamento incorrecto nos Centros de Saúde de consumíveis em particular seringas e agulhas;
· Utilização incorrecta de técnicas e materiais de biossegurança;
· Deficiente manutenção da cadeia de frio (frigoríficos solares/petróleo);
· Fornecimento irregular de combustível, peças sobressalentes e de outros consumíveis.
· Pessoal técnico escasso.

Todas as actividades de vacinação realizadas ao longo do ano, foram integradas na metodologia de trabalho “Estratégia Avançada” nas diferentes USB e tabankas, sempre em colaboração com os técnicos de saúde das respectivas áreas sanitárias e aproveitando todas as oportunidades de vacinar, e numa atitude pedagógica permanente.
Para além da vacinação foram realizadas acções de educação para a saúde à população, em todos os locais de concentração, sobre aspectos relacionados com a vacinação e saneamento - “higiene na tabanka” - água, higiene dos locais de recolha; lixos, recolha e destino final; medidas de prevenção da doença em particular a cólera acções realizadas no âmbito do controlo da epidemia de cólera, já recorrente no país na epoca das chuvas.
Apesar dos problemas com a ruptura de stock de algumas vacinas, problemas relacionados com a logística e programação para a introdução de novas vacinas, foram conseguidas taxas globais superiores a 80% para a vacina Pentavalente e para a Polio, embora com alguns desvios na média à custa de alguns CS com dificuldades de pessoal e também de acesso, no período das chuvas. O facto de se ter realizado a vacinação porta a porta, ou utilizar a deslocação às tabancas com maior distancia de percurso aos CS contribuiu uma maior adesão e assim uniformizar as taxasde cobertura na região.
A vacinação é uma das actividades em que os profissionais mais se empenham. Apesar das dificuldades de deslocação, de manutenção da cadeia de frio e de falta de pessoal, todos fazem um esforço suplementar para manter as taxas de cobertura estáveis e cumprir as metas propostas pela DRS de Bafatá, mantendo-se a região com as melhores taxas de cobertura vacinal do País.
Este programa foi reforçado na área da formação de técnicos de saúde com o programa de formação de 8 horas sob o tema “Introdução de Novas Vacinas”, realizado pelo projecto “mais Saúde , Melhor Saúde por Bafatá, em parceria com a DRS beneficiando 22 técnicos de saúde da região.

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